quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Mais uma vez
O silêncio se fez
Erva daninha destruindo tudo
Até mesmo o que não chegou a ser,
O que se torna
Nó na garganta
Fim de qualquer esperança
Vasto deserto que não comporta a vida.
Não tema agora
A escuridão das noites,
O sol imenso no céu
Que não te aquece,
O vento cortante
Que não te toca mais.
Acostumastes com o vazio dos dias,
A falta de brilho nos olhos,
Braços que se estendem na direção do nada
Busca incessante por aquilo que não mais se vê
Verbos que se conjugam
No tempo de quando...
Palavras que morreram
Ante o silêncio que se fez
Uma outra vez.


04.Setembro.2007
P/ Jean Luvisoto. Por ser tanto, tudo, até mesmo o incômodo silêncio que temo.

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